segunda-feira, 3 de junho de 2024

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sábado, 14 de novembro de 2015

AMANHÃ, ELEIÇÃO PARA O CONSELHO TUTELAR DE PINHEIROS


A Associação de Moradores do Jardim Edith, convida a todos para participarem da Eleição, para o Conselho Tutelar de Pinheiros a ser realizado, neste domingo, dia 15/11/2015.

Cada eleitor poderá votar de 1 (um) a 5 (cinco) candidatos.

A Associação de Moradores do Jardim Edith, apoia nesta eleição a:


conselho tutelar PINHEIROS

VOTE 4719 - MARIA DA SILVA

“Ajudar uma criança é assegurar que teremos um futuro cidadão de bem”

Maria da Silva Neto esta na região há mais de 30 anos, tem como projeto assegurar que os direitos das crianças e dos adolescentes não sejam violados, através de um trabalho fortalecido por ações preventivas que possibilitem a ação social e o valor a vida!

Por isto, hoje é candidata a Conselheira Tutelar, para o Distrito de Pinheiros.

Participe! Exerça sua cidadania! É muito importante votar nesta eleição

AMANHÃ, 15/NOVEMBRO /2.015
HORÁRIO: DAS 08:00 ÀS 17:00 HORAS

OBRIGATÓRIO A APRESENTAÇÃO DO TITULO DE ELEITOR E A CARTEIRA DE IDENTIDADE
INFORMAÇÕES: E-MAIL : maria_sil1@hotmail.com

ATENÇÃO, OS LOCAIS DE VOTAÇÃO, LEVAM EM CONSIDERAÇÃO O LOCAL ONDE SE VOTA NORMALMENTE NAS ELEIÇÕES.

QUEM VOTA NESTE LOCAIS
Colegio Anhembi Morumbi, Colegio Ceci, EE. Oswaldo Aranha, EE. Prof. Ennio Voss, EMEF. Doutor José Dias da Silveira, Instituto Educacional Beatíssima Virgem Maria, Tom Jobim Guri  Marcelina.

NESTE DIA, VOTARÁ NA: 
EMEF Dr. Jose dias da Silveira
Rua Roque Petrella, 1054
Vila Cordeiro

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QUEM VOTA NESTE LOCAIS
Colégio Domus Sapientiae, Colégio Mater Dei, EE. Aristides de Castro, EE. Ludovina Credídio Peixoto, EE. Ministro Costa Manso, EE. Prof. Ceciliano José Ennes, EE. Prof. Napoleão de Carvalho Freire, EMEF. Prof. Maria Antonieta D'Alkimim Basto, Escola Nossa Senhora das Graças, Faculdade Anhembi Morumbi.

NESTE DIA, VOTARÁ NA: 
EMEF Profa. Maria Antonieta D'Alkimim Basto 
Rua Casa do Ator, 207 
Vila Olimpia

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QUEM VOTA NESTE LOCAIS
Colégio Hugo Sarmento, Colégio Oswald de Andrade, Colégio Rainha da Paz, Colégio Santa Clara, Colégio Vera Cruz, EE. Emiliano Augusto Calvacanti de Alburquerque e Melo, EE. Prof. Antonio Alves Cruz, EE. Prof. Victor Oliva, EE. Basilio Machado, EE. Carlos Maximiliano Pereira dos Santos, EMEF. Prof. Olavo Pezzotti, EMEI. Prof. Zilda de Franceschi, Escola Oswald de Andrade, Faculdade Sumaré, Goethe-Institut.

NESTE DIA, VOTARÁ NA: 
EMEF. Prof. Olavo Pezzotti
Rua Fradique Coutinho, 2200
Vila Madalena

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QUEM VOTA NESTE LOCAIS
Centro Interescolar Objetivo, Clube Atlético Paulistano, Colégio Assunção, Colégio Dante Alighieri,  Colégio Iavne, Colégio Madre Alix-1112, Colégio Madre Alix-1295, Colégio Stella Maris, EE. Fernão Dias Paes, EE. Godofredo Furtado, Escola Britânica de São Paulo, Escola Pueri Domus - Unidade II - Itaim, Faculdade de Engenharia São Paulo - FESP, Faculdade Metropolitanas Unidas  (Iguatemi), FIA - Instituto de Administração, Saint Francis School.

NESTE DIA, VOTARÁ NA: 
EMEI Pedroso de Moraes
Avenida Pedroso de Morais, 100
Pinheiros

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QUEM VOTA NESTE LOCAIS
Colégio Palmares, Colégio Santa Cruz, EE. Alfredo Bresser, ETE. Guaracy Silveira, UNIP.

NESTE DIA, VOTARÁ NA: 
Subprefeitura de Pinheiros
Av. Nações Unidas, 7123







terça-feira, 13 de outubro de 2015

CONVITE: GERÔNCIO: A RESISTÊNCIA CONTINUA!




Gerôncio Henriques Neto construiu junto com sua família e com seus companheiros do Jardim Edith umas das batalhas mais importantes dos últimos anos na cidade. Combinando determinação, capacidade de articulação política e muita mobilização popular, garantiu na justiça o direito de 251 famílias de morar numa das regiões mais ricas da cidade. Conforme costumava dizer: O Jardim Edith fica na “na esquina da riqueza com a mina de ouro”
Por isso, preservar seu legado e continuar sua luta é uma responsabilidade de todos nós. A Casa da Cidade convida a todos para uma sessão em homenagem a este grande lutador.
Homenagem ao Seu Gerôncio
16/10 (sexta-feira), às 19 horas
No Instituto Casa da Cidade
Rua Rodésia, 398 – Vila Madalena
São Paulo – SP
Vídeo do Depoimento do Seu Gerôncio dado ao Museu da Pessoa: A resistência do Jardim Edith;
Depoimentos de: Benedito Barbosa, Mariana Fix, Carlina (filha do Seu Gerôncio), Dr. Carlos Loureiro (Defensoria Pública) e Nabil Bonduki.


Texto: http://www.casadacidade.org.br

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Missa de 7º Dia

A Assoc. Moradores do Jardim Edith e seus familiares, informam que a missa de 7º dia, do Sr. Gerôncio Henrique Neto, será realizado nesta terça-feira, dia 22/09/2015 as 19:30 Horas, na:


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Nota de falecimento

E com extremo pesar, que informarmos o falecimento do Sr. Gerôncio Henrique Neto, da Assoc. Moradores do Jardim Edith.


O falecimento ocorreu, ontem dia ontem (16/09/2015).


O Velório será realizado hoje, 17/09/2015 a partir das 20:00 horas e o sepultamento será realizado amanha, dia 18/09/2015 as 10:00 da manhã.


Será realizado no Cemitério Parque dos Ipes (http://www.ipes.com.br).

Estrada Ary Domingues Mandu, 2719 - Itapecerica da Serra - SP


Jose Henrique (Filho)


contatos: 

jardimedith@ig.com.br

https://www.facebook.com/jardimedith.edith

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Gerôncio e a resistência do Jardim Edith (republicação)

Gerôncio saiu de Alagoas em direção a São Paulo na década de 60 e instalou-se no bairro do Brooklin, região de brejo próxima ao Rio Pinheiros. Depois de um breve retorno à terra natal, fixou-se definitivamente na cidade. Desde o início envolveu-se com as questões dos problemas que a comunidade do Jardim Edith enfrentava, como as costumeiras enchentes. Com o passar dos anos, a crescente especulação imobiliária e as pressões pela desapropriação se tornaram cada vez mais presentes na região. Gerôncio, líder dos moradores, permaneceu na resistência pelo bairro. Essa luta se transformou em referência para outras comunidades que enfrentam o mesmo problema.

Moradores do Jardim Edith conquistam uma das esquinas mais caras de São Paulo (republicação)

Líder comunitário de 69 anos garantiu na Justiça direito a moradia para parte das 50 mil pessoas retiradas pela prefeitura de área nobre da capital paulista.

Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual
Publicado em 05/03/2012, 14:15 - Última atualização em 12/04/2012, 19:56
Depois de perder sua casa, Gerôncio, morador do Jd. Edith, foi à Justiça e conquistou moradia para mais 251 famílias (Foto: Danilo Ramos)

São Paulo – A teimosia de Gerôncio Henrique Neto, acompanhada de sua fé na Justiça, vai levar até o final do ano 150 famílias carentes a ocupar uma das esquinas mais caras da capital paulista: o entroncamento das avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini e Jornalista Roberto Marinho. “É a esquina da riqueza com a mina de ouro”, citou em visita às obras com a reportagem da Rede Brasil Atual

Ao lado dos apartamentos, Gerôncio e os antigos moradores da região terão arranha-céus novinhos como vizinhos. Os prédios foram erguidos depois da desocupação da comunidade, em 2008, que reunia perto de 12 mil famílias, muitas desde a década de 1970 no local.

“Eles dizem que sou teimoso. Eu só quero o que está previsto na lei da operação urbana: reassentamento no próprio bairro de todos os moradores retirados. Não quero nem mais nem menos”, justificou Gerôncio, pedreiro que estudou até a 3ª série do ensino fundamental e se tornou leitor ávido de leis, regulamentos e livros, principalmente sobre as cidades e o direito à moradia.

O líder comunitário conseguiu apoio da Defensoria, do Ministério Público e de urbanistas para a luta por moradia digna, e garantiu na Justiça, em abril de 2008, liminar determinando que a prefeitura construísse os apartamentos onde a comunidade existiu por mais de 30 anos. “A prefeitura dizia: não tem jeito de construir aí."
O pessoal da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano - empresa do governo do estado de São Paulo, vinculada à Secretaria da Habitação) me levou para conhecer conjuntos habitacionais que diziam ser ótimos, como no Campo Limpo. Minha resposta não demorava um minuto: 'Não'”, descreveu. Apesar da pressão para desistir do reassentamento dos moradores do antigo Jardim Edith, ele manteve-se firme.

De acordo com a pesquisadora Mariana Fix, a operação urbana retirou 50 mil pessoas de suas moradias. Apesar de a construção dos apartamentos no mesmo local de onde a população foi expulsa ser uma vitória, representa menos de 1% do necessário. "De um lado é uma vitória, é inegável. Se não fosse a luta dos moradores de lá, nem aquilo seria feito...”, declarou. Entretanto, a quantidade de habitações “é insignificante, comparada ao total de pessoas expulsas de sua comunidade”. Além das 150 habitações que serão entregues este ano, outras 102 estão previstas para reassentar moradores retirados da comunidade do Jardim Edith para a operação Urbana Água Espraiada.
As operações urbanas em vigor em São Paulo se baseiam na venda de potencial construtivo acima do permitido pela legislação. Com o valor pago pelos incorporadores pela exceção, a prefeitura deveria investir na área. Na prática, urbanistas criticam o poder público municipal por realizar melhorias que beneficiam o mercado imobiliário e expulsam a população original das regiões atingidas.
oradores retirados de comunidade vão morar em uma das esquinas mais caras de São Paulo (Foto: Danilo Ramos/RBA)

De igual para igual

Em mais de dez anos de debates sobre as alterações urbanas na região, o líder comunitário tornou-se especialista em discutir, de igual para igual, com prefeitos, secretários municipais e técnicos da prefeitura. Ele enfrentou diversos prefeitos que se sucederam ao longo dos sete anos que levou da comunicação das obras em 2001 até a retirada definitiva dos moradores em 2008. “A Marta (Suplicy) garantiu para mim a criação da Zeis (Zona Especial de Interesse Social). Sempre que saía do mapa, eu cobrava dela”, lembrou. 
“Com o Serra, a conversa era sobre a construção das moradias. Ele dizia que não ia fazer a alça da ponte para Pinheiros e não ia ter Zeis. Eu respondia: prefeito, o senhor não conhece a operação urbana, com a venda dos Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) você constrói todas as moradias necessárias.”

Depois de inúmeras ações judiciais do poder público municipal contra a determinação da Justiça paulista, um acordo indicou o início da construção das moradias em 8 de setembro de 2008,  mencionou Gerôncio. Mesmo após o acordo, a prefeitura continuou apelando para alterar o local da obra. Até que finalmente, a construção começou no final de 2010.
Com a retirada dos moradores de suas casas em 2008 e a dificuldade em garantir as novas moradias de forma definitiva, foi preciso recorrer novamente à Justiça. A nova empreitada foi em relação ao valor baixo do auxílio-aluguel. Os R$ 300 pagos pela prefeitura foram considerados insuficientes pela Justiça de São Paulo, que arbitrou o valor de R$ 500 em 2008. “Eu acredito na Justiça e faço minha parte levando aos magistrados a realidade da população da cidade”, ensinou o líder comunitário.



Moradores retirados de comunidade vão morar em uma das esquinas mais caras de São Paulo (Foto: Danilo Ramos/RBA)

Apesar das sucessivas determinações da Justiça e da aparente concordância da prefeitura, Gerôncio está de novo às voltas com problemas no projeto habitacional. Ele acompanha atento rumores de que a prefeitura não construirá um restaurante-escola (Nota da Associação: o correto, em vez do restaurante-escola, a prefeitura pretende não construir a AMA - Assistência Medica Ambulatorial), que é parte do projeto, em terreno ao lado dos prédios. “Tem empreiteira que quer todo o quarteirão e o restaurante atrapalha”, alertou. “O restaurante-escola é muito importante na nossa luta por qualificação dos jovens que têm um enorme potencial de trabalho nos hotéis e restaurantes daquela área.”

Se se confirmar mais essa patinada do poder público municipal, lá vai seu Gerôncio, com um pacote de documentos embaixo do braço fininho, para um de seus principais ofícios nos últimos anos: acionar a Justiça para obrigar a prefeitura a cumprir leis que ela mesma criou.


Brejo

Gerôncio chegou à região em 1971, quando tudo era brejo. “Até 2001 ninguém queria saber de lá”, contou. “A região era constantemente atingida por enchentes. A gente ficava quinze dias fora de casa até a água abaixar.” O pedreiro alugou uma casa, que depois reformou e perdeu para a operação urbana Água Espraiada. “Quando a prefeitura fez algo pela área, foi para nos tirar de lá”, lamentou.

A poucos meses da entrega das obras, os apartamentos de 50 metros quadrados já chamam atenção porque se trataria de uma nova forma de construir habitações populares. Mas, se não fosse a crença de Gerôncio na Justiça e sua teimosia, “pouco ou nada seria feito”, apontou.

Fonte: